terça-feira, 1 de setembro de 2020

Treze anos de déficit fiscal

 

                      

 

      A proposta orçamentária apresentada pelo governo Bolsonaro prevê déficits entre 2021 e 23, num total de R$ 572,9  bilhões.  Segundo Bruno Funchal, o Secretário do Tesouro, Bruno Funchal, com a projeções de mercados sobre juros e crescimento da economia, e caso o governo respeite o teto de gastos até 2026, o déficit poderá estender-se até 2026 ou 2027, em sequência de pelo menos treze anos de rombos sucessivos.

       É de notar-se que o governo gasta mais do que arrecada desde 2014, ainda na gestão Dilma Rosseff.  Na prática, pelas projeções da equipe eco- nômica, o vencedor das eleições presidenciais de 2022 terá uma gestão marcada pela permanência  no desequilíbrio das contas.

        Em 2020, o rombo ficará em torno de R$ 800 bilhões por causa dos gastos emergenciais de combate à pandemia.

         Promessa da Administração Bolsonaro para a fase pós-Covid 19, o programa social Renda Brasil poderá contar com R$ 34,9 bilhões, previstos para o Bolsa Família em 2021. Como se verifica, o valor é maior que os R$ 29,5 bilhões previstos inicialmente no Orçamento de 2020.

 

( Fonte: O Estado de S.Paulo )

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